Histórica tormenta que atingiu Novo Hamburgo completa três anos
No dia 31 de janeiro de 2014 Novo Hamburgo foi atingido por ventos de 150 km/h oriundos de um raro fenômeno conhecido como “supercélula” ou Downburst (explosão atmosférica). A tempestade transformou a cidade num caos, com destelhamentos, desabamentos, quedas de postes e árvores, carros tombados, falta de energia elétrica, falta de água e entulhos na rua por cerca de três meses após a tempestade. O fenômeno é descrito como uma violenta corrente de vento que desce da nuvem de tempestade em direção ao solo e, ao atingir a superfície, esta corrente se expande de forma radial, como se fosse um círculo, com vento destrutivo e que, em alguns casos, pode atingir até força comparável à de um tornado.
No dia 31 de janeiro de 2014 Novo Hamburgo foi atingido por ventos de 150 km/h oriundos de um raro fenômeno conhecido como “supercélula” ou Downburst (explosão atmosférica). A tempestade transformou a cidade num caos, com destelhamentos, desabamentos, quedas de postes e árvores, carros tombados, falta de energia elétrica, falta de água e entulhos na rua por cerca de três meses após a tempestade. O fenômeno é descrito como uma violenta corrente de vento que desce da nuvem de tempestade em direção ao solo e, ao atingir a superfície, esta corrente se expande de forma radial, como se fosse um círculo, com vento destrutivo e que, em alguns casos, pode atingir até força comparável à de um tornado.
A forte tempestade causou estragos em diversos pontos de Novo Hamburgo e cidades
vizinhas. Foram mais de dez minutos de fortes ventos, deixando a cidade em
situação de emergência. Imediatamente após o temporal, a Defesa Civil divulgou
estimativa de que aproximadamente dois mil locais sofreram com destelhamentos, queda
de árvores ou postes.
Segundo
a AES Sul, somente no Vale do Sinos, foram mais de 110 mil clientes sem energia
elétrica. A previsão inicial era de que o fornecimento de luz fosse normalizado
dentro de três dias, o que não se confirmou. Em nota à imprensa, emitida dois
dias após a tempestade, a companhia de energia indicava a dificuldade de acesso
a algumas ruas, devido à queda de árvores; e que colocava um efetivo de 700
profissionais para reparar os estragos causados pelo vento. Comunicava, ainda,
que recebera 150 mil chamados em dois dias. Quatro dias após a tempestade,
informava que haviam substituído 1.000 postes e trocado mais de 25 quilômetros
de fios, ocasionando um custo total de R$ 3 milhões para a empresa.
Sem
energia, também faltou água em muitos pontos da cidade, pois não havia como
bombear água para as residências. Segundo o diretor geral da Comusa, Mozar
Dietrich, os bairros mais atingidos foram os da Zona Oeste da cidade
(Primavera, Petrópolis, Boa Saúde e Rincão), além de Canudos e Roselândia. “Cerca
de 77 mil economias, entre residências, comércios e indústrias, ficaram sem
água por pelo menos 12 horas. Em dois dias, 90% já havia sido reestabelecido.
Chegou a 100% no quarto dia”, revela Dietrich. Para dar conta dos estragos, a
Comusa contratou três caminhões-pipa e contou com a ajuda do Semae, de São
Leopoldo, que entrou em operação com mais um caminhão-pipa e equipe de
trabalho.
Além
do abastecimento de energia e água, a coleta do lixo também ficou prejudicada
pela dificuldade de acesso a algumas ruas da cidade. Em uma das semanas mais
quentes das últimas décadas, com temperaturas ultrapassando os 40 graus, a
população foi às ruas para fazer manifestações e bloquear vias com os entulhos que
se espalharam por bairros de Novo Hamburgo e de cidades próximas.
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